Múltiplos Serviços
10 de fev. de 20232 min de leitura
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12 de jan. de 20223 min de leitura
Ministro Jorge Oliveira, preferido do presidente, já manifestou a interlocutores que possível ida dele para o cargo não será boa para o governo. Planalto procura outros nomes, mas Bolsonaro prefere o atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, relatou a interlocutores que está preocupado com sua possível escolha para assumir o Ministério da Justiça no lugar de Sergio Moro, que pediu demissão nesta sexta-feira (24). A aliados, disse que considera que não será bom para o governo se ele for confirmado no ministério, a quem a Polícia Federal é subordinada. Ele entende que os laços com a família podem levar a críticas ainda mais duras contra o presidente e fragilizar o governo.
Jorge Oliveira atualmente é ministro da Secretaria-Geral da Presidência do governo de Jair Bolsonaro — Foto: Marcos Corrêa/PR Segundo fontes, a decisão até o momento é tentar achar outro nome. Mas o cenário segue incerto porque o presidente quer muito Jorge Oliveira como novo ministro da Justiça e, segundo interlocutores, ele talvez não tenha escolha. Oliveira optou por não falar até que saia uma escolha oficial. Moro diz que Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal Advogado, Jorge Oliveira tem relação de décadas com a família Bolsonaro. O pai dele, já falecido, foi chefe de gabinete de Bolsonaro na Câmara durante 20 anos. O próprio Jorge já trabalhou como assessor parlamentar de Bolsonaro quando ele era deputado. E foi chefe de gabinete na Câmara de Eduardo Bolsonaro, no primeiro mandato de deputado federal do filho do presidente. Ele estava nesse cargo quando foi chamado pelo presidente a assumir a Secretaria-Geral da Presidência . A Secretaria-Geral é a responsável pela Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ), que analisa a legalidade e a constitucionalidade de todos os atos assinados pelo presidente da República. Jorge Oliveira é major aposentado da Polícia Militar do Distrito Federal. Fonte G1
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